Os primeiros espumantes produzidos pelo método tradicional que se tem notícia foram os Champagnes. O monge Dom Pérignon é creditado a invenção dessa bebida quase que totalmente artesanal.
A história de Don Pérignon se confunde com a própria história de Champagne. Ele foi uma figura muito marcante para o desenvolvimento do vinho no geral. O monge desenvolveu práticas que revolucionaram a viticultura. O monge nasceu em 1638/39 (fontes diferem na data) e foi mestre de adega da Abadia Saint-Pierre de Hautvillers, perto de Epernay, de 1668/1670 até 1715.O monge foi o primeiro produtor a elaborar um vinho branco a partir de casta tinta. Percebeu que se tirasse rapidamente as cascas, o mosto não tingia.
Hoje conhecemos esse processo por Blanc de Noirs. Pérignon também introduziu a prática de colher as uvas nas horas mais frias da manhã, para preservar as características das frutas; e de visitar as vinhas diversas vezes durante a vindima para escolher o momento certo de colher cada tipo de uva. Dom Pérignon aprimorou o blend. Ele não apenas usava castas de uvas aleatórias, como era de costume na época.
O monge selecionava as castas que iriam fazer parte do corte, anotava quais estavam sendo processadas juntas, de qual parcela vinham e o que aportavam ao vinho. Diversos países se destacam na produção de espumantes pelo método tradicional.
No quesito espumante de método clássico, o Brasil vem ganhando espaço no cenário internacional. A história dos espumantes no Brasil começa em meados da década de 1910, com a Peterlongo, da cidade de Garibaldi – RS. Com o tempo, as vinícolas do entorno da cidade se tornaram tão proeminentes na produção de vinhos efervescentes que o município chegou a receber o título de “Capital Brasileira do Champanha”.
Atualmente, não há quem duvide da qualidade dos espumantes nacionais, que a cada ano provam seu valor sendo destaque em Feiras como Avaliação Nacional de Vinhos, Vini Bra Expo e Wine South América
Dica de harmonização:
Bruschetta de Salmão
Experimente o Espumante Blanc de Noir Brut 2020.
Produção 1.000 garrafas.
O ideal é servir gelado a, aproximadamente, 4 à 6ºC.